quarta-feira, 25 de abril de 2007

Mitologia grega (1º Parte)


Afrodite

Afrodite era a deusa do amor e da beleza. Portanto, há mais histórias sobre ela do que qualquer outro deus ou mortal. Sendo o que é, participa das mais diversas aventuras. Seu poder é tamanho que qualquer um que pronuncie seu nome – e nada mais que isso – torna-se vítima de seu encantamento: Tem a impressão de que vê seus ombros pálidos e sente o perfume de seus cabelos dourados.
Mas todos os relatos dão conta de que ela é a deusa do desejo e, ao contrario dos outros olímpicos, jamais abandona suas obrigações. Seu trabalho é o seu prazer; sua profissão é sua diversão. Não pensa em nada em ser no amor, e ninguém espera dela outra coisa.
Afrodite é fruto do assassinato primário. Quando Cronos matou seu pai, Urano, com a foice de sua mãe havia lhe dado, ele jogou ao mar o corpo desmembrado, e o sangue desse corpo se transformou em espuma. Dessa espuma surgiu uma belíssima ninfa, nua e banhada pelas águas do mar. As ondas cuidaram dela, e os cavalos brancos de poseidon a levaram para ilha de Citera. Por onde ela andava, a areia se transformava em relva, e flores brotavam no chão. Mais tarde, foi mandada para a ilha de Chipre. As encostas das montanhas ficavam cobertas de flores, e pássaros de toda espécie coloriram os céus.
Era esposa de Hefesto, o deus da metalurgia, mas Afrodite não era nada fiel a ele.

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