quarta-feira, 25 de abril de 2007

Mitologia grega (3º Parte)


Éolo

Há pânico e sofrimento no mar e na Terra. A natureza está atormentada. E a criatura humana vive, impotente, sua tragédia, contra a qual nada podem esforços ou preces. Os causadores das desgraças são os Ventos. Não tem lei nem rei. Transformam o ar em perpétua anarquia. Guerreiam entre si. Provocando furacões e tempestades. É preciso dominar essas forças. Organizá-las. Aplacá-las. Para isso, Zeus, o mais poderoso dos deuses, encerra os Ventos numa caverna e sobre ela acumula montanhas e rochedos. Depois pede a Éolo, filho de Poseidon e Arne que vigie os prisioneiros. Assim, Éolo torna-se o rei dos Ventos. Do alto das montanhas ouve os súditos rugirem, desesperados, clamando pela liberdade perdida. Noites e dias, o clamor aflito dói-lhes nos ouvidos. Mas ele não tem compaixão. Somente sob ordens de Zeus os ventos podem ser libertados sobre a Terra.


Os 4 principais ventos são filhos de Astreu e Aurora : Bóreas (ou Setentrião), Zéfiro (ou Favônio), Euro (ou Vulturno) e Noto (ou Austro).


Bóreas - Vento do Norte : Frio e rigoroso;


Zéfiro - Vento do Oeste : Impetuoso e funesto, provocando tempestades;


Euro - Vento do sudoeste;


Noto - Vento do sul.

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