segunda-feira, 9 de abril de 2007

Capítulo 6


Capítulo 6

A hora da verdade (1° Parte)



A decisão de Shiryu poderia mudar para sempre a sua vida. O cavaleiro de dragão hesitou por alguns segundos; tudo estava em jogo: Shunrey; Hyoga. Os dois eram importantíssimos para Shiryu. O que aconteceria se ele tomasse a decisão errada? Mas Shiryu tinha consciência que ele não podia demorar...
Finalmente Shiryu parecia decidido. Ele olhou para Hyoga que estava caído e falou:
- Eu sinto muito meu amigo, mas Shunrei precisa mais de mim agora. Diferente de você, ela não tem nenhum método de defesa...
Shiryu parecia bastante abalado.
- Eu sei, você vai sobreviver, pois um cavaleiro de Atena nunca desiste...
Rapidamente, deixando Hyoga para trás, Shiryu saiu correndo em direção ao inicio do santuário, onde Shunrei ainda devia está, só esperava não ser tarde demais...

No imenso campo florido, Thorn e Íris ainda estavam no mesmo lugar discutindo. O cavaleiro de espinhos, não acreditava no que a companheira estava dizendo.
- ISSO NÃO PODE SER VERDADE! – protestou Thorn em voz alta.
- É a mais pura delas. – disse Íris sorrindo.
- ELA NÃO PODE TER ME TRAÍDO DESSE JEITO. – continuou Thorn incrédulo.
- Ela não te traiu – falou Íris como se não tivesse acreditando no que ouvia. – Thorn, você se esqueceu, que você serve a uma deusa. È ela quem decide o que faz.
- Mas ela prometeu... – falou Thorn inseguro.
- Ela te deu uma missão, mas você não conseguiu cumpri-la.
- Eu sei, mas... – Thorn estava abatido. - Eu pensei...
- Chega Thorn, não adianta chorar sobre o leite derramado.
- Você está feliz por isso, não? – perguntou Thorn.
- Eu? Claro que não! – falou ela com ironia.
- Eu preciso vê-la agora! – disse Thorn decidido.
- Já falei que não, vossa majestade pode não gostar...
- Deixe que eu me entendo com ela.
- Thorn, acho que eu fui bem clara na primeira vez que falei.
- EU PRECISO VE-LA AGORA! – protestou Thorn começando a perder a paciência.
- Muito bem Thorn, você não me deixou escolha. – Íris levantou os braços, (Rapidamente uma forte corrente de energia teve origem sobre eles.) e disparou um ataque contra Thorn:
- SUSPENSÃO CELESTE!
Fortes raios de luzes caíram em cima de Thorn. O cavaleiro de espinhos se ajoelhou e depois desabou nocauteado. Íris olhou para o corpo caído de Thorn, e disse:
- Você pediu...
Em seguida, ela saiu caminhando lentamente em direção ao templo principal.

Pouco antes de chegar ao inicio do santuário, Shiryu chamou em voz alta pela garota:
- SHUNREI!
- SHIRYU! – Shunrei correu e o abraçou fortemente.
- Shunrei, você está bem? – perguntou Shiryu incrédulo.
- Sim, graças a Deus.
- O que aconteceu? Por que você gritou?
-Veja! – ela mostrou apontando o que a deixou tão abalada.
Shun estava combatendo ferozmente com um cavaleiro um pouco à frente. A corrente do cavaleiro de Andrômeda, estava bem segura apertando um dos braços do cavaleiro.
- SHUN! – gritou Shiryu.
- Shiryu...
Quando Shun virou o rosto um segundo para responder ao amigo, o cavaleiro se livrou da sua corrente e aplicou um golpe:
- VENDAVAL DAS TREVAS!
Um terrível furacão fez Shun ser arremessado para longe.
- Shun!
Shiryu socorreu o amigo que foi arremessado perto dele.
- Você está bem?
Shun parecia bastante machucado.
- Quanto poder... – disse Shun lentamente.
O cavaleiro sombrio se aproximou deles.
- Quem é você? – perguntou Shiryu se enfurecendo.
Agora que estava de frente, dava pra vê todos os detalhes do cavaleiro: Ele estava com uma armadura negra avermelhada, e tinha um olho em cada um dos ombros. Tinha também outro olho, que era imenso, e se encontrava na parte do centro do peito da armadura. Sua mascara cobria todo o seu rosto, impossibilitando de ver até mesmo a cor do seu cabelo. Era decididamente uma figura sombria.
Shun se levantou aos poucos com a ajuda de Shunrei.
- Quer tanto saber meu nome antes de morrer? - perguntou a voz aguda do cavaleiro.
- Essa voz... – Shun ficou intrigado.
- Tem razão Shun, eu também conheço essa voz, só não lembro de onde.
- Meu nome é Castor... – ele fez uma longa pausa. – O Deus das ilusões.
- DEUS! – Shiryu e Shun falaram assustados ao mesmo tempo.
- Então é você que está causando tudo isso, não é? – perguntou Shiryu com uma expressão estranha no rosto.
- Depende...
- COMO DEPENDE? – protestou Shiryu furioso.
- Acho que está na hora de revelar tudo, pois a vida de vocês se extinguirá brevemente... Muito bem, primeiro vamos nos desfazer disto...
Ele se concentrou por instantes. Uma ventania negra envolveu todo local. Shiryu segurou firme Shunrei que aparentava está bastante aflita. Shun se equilibrou. Pouco segundos depois, algo inacreditável aconteceu.
- MAS O QUE SIGNIFICA ISTO? – Shiryu não conseguia acreditar no que via. Shun e Shunrei também estavam boquiabertos.
O Santuário passou por uma rápida e estranha mudança: Não só as pétalas e o perfume haviam desaparecido, mais quase todo o santuário; Ele estava em ruínas.
- Isso significa a mais pura realidade... – disse Castor. – Só falta mais uma coisa...
- Chegamos atrasados para a festa?
Seiya chegou ao local acompanhado de Hyoga, que estava em pé graças ao ombro do amigo. (Muito fraco, mais consciente).
- SEIYA, HYOGA! – Shiryu pela primeira vez parecia um pouco feliz. Shun acompanhou o seu raciocínio.
Os dois se juntaram lentamente até o restante do grupo.
- Perfeito! - disse Castor decidido. – Evitarei de falar essa história mais de que uma vez, já que todos estão reunidos no mesmo local. Melhor para mim, pouparei grande parte do meu tempo.
Definitivamente, parece que de uma vez por todas, toda a verdade viria à tona...


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