sábado, 7 de abril de 2007

Capítulo 4


Capítulo 4

Orgulho ferido



Hyoga não fazia idéia do que estava acontecendo. Ele ficou parado; não sabia como reagir. O doce perfume de rosas estava cada vez mais forte, talvez esse fosse o motivo para ele se sentir tão estranho, pensou.
A luz que desceu ao santuário, na verdade era Íris, uma mulher encantadora. Ela estava com uma armadura branca com retoques dourados. Suas asas longas davam um grande destaque, assim como o capacete que ela usava: era dividido em sete cores, que davam a impressão de ser os seus longos cabelos coloridos.
Thorn falou novamente com a mulher:
- Responda Íris, o que está fazendo aqui?
- O mesmo que você, ora. – protestou ela.
- Impossível, eu fui o único a ser enviado para este local, o único. – disse Thorn.
- É daí, desde quando eu preciso de ordens, para fazer o que quero?
- Como assim, você não passa de...
- CALE-SE THORN! – gritou Íris com bastante fúria.
- O que houve Íris? Por que não posso continuar? – perguntou Thorn com o sorriso desdenhoso na face.
- Idiota, com quem acha que está falando?
- Não me faça rir Íris, quem você está achando que é?
Ela calou-se, e ficou parada em silêncio encarando-o.
Hyoga, que havia permanecido calado até o momento perguntou para Íris:
- Será que você pode me explicar o que está acontecendo?
Antes mesmo de Íris responder alguma coisa, Thorn falou por ela:
- Você não precisa entender nada! – disse ele ríspido.
- O que disse?
Pela primeira vez, Hyoga parecia furioso.
- Vá embora Íris! Deixe que eu cuido do cisne.
Íris não falou nada. Olhou para cima, e com um raio imenso de luz que veio do céu, ela desapareceu; o arco-íris também.
- Agora podemos prosseguir... – disse Thorn, olhando fundo nos olhos de Hyoga.
- Primeiro quero saber o que está acontecendo! – disse Hyoga decidido.
- Já falei que você não precisa saber de nada.
- Saia da minha frente! – ordenou Hyoga. - Preciso, seguir até o salão principal.
- Mas o que você está falando? Estou aqui justamente para não te deixar prosseguir.
- Foi o que imaginei - disse Hyoga com uma expressão diferente. – No entanto terei que te derrotar para seguir em frente.
- Acha mesmo que consegue fazer um milagre? – perguntou Thorn com deboche.
- Isso é o que vamos ver.
Fazendo postura de luta, Hyoga o atacou:
- Pó de diamante!
Thorn não fez nenhum esforço, e com uma das mãos ele deteve o golpe de Hyoga.
- Ele parou o meu ataque só com uma das mãos? – falou Hyoga um pouco assustado.
- Está surpreso cisne? - Thorn debochou mais uma vez. – Você ainda não viu nada.
- O que?
- Agora é a minha vez !
Rapidamente com as mãos, Thorn fez um movimento sinistro e gritou:
- CHUVA DE ESPINHOS!
Infinitos espinhos surgiram do nada e avançaram na direção de Hyoga.
Enquanto ele estava sendo atingindo, Thorn aproveitou e aplicou outro golpe:
- PUNHO PERFURADOR.
Hyoga foi atingido pelo impacto dos dois ataques, e desmoronou no chão do santuário...
- Pelo que vi os cavaleiros de Atena não são de nada. Primeiro derrotei o Pégaso, agora o cisne. – Thorn falou satisfeito consigo mesmo.
- Como disse? – Hyoga começou a se levantar aos poucos. – Você derrotou Seiya?
- Você ainda está vivo? – perguntou Thorn surpreso.
- Não mude de assunto! Eu perguntei do Seiya, é verdade que você o derrotou? – perguntou agitado Hyoga finalmente em pé.
- Ah, o Pégaso? Sim claro, eu o derrotei...
- Como disse maldito? – protestou Hyoga furioso.
- Eu não tenho tempo para te explicar nada. - disse Thorn, voltando a se enfurecer totalmente. - Portanto, morra e vá se juntar a ele no mundo dos mortos.
- Soco perfurador! – Thorn, atacou novamente Hyoga que é arremessado mais uma vez para longe, e caiu com estrondo no chão do santuário.
Thorn caminhou para perto de Hyoga e pisou na cabeça dele.
- Morra cisne! – disse ele apertando a cabeça de Hyoga contra o chão.
De repente, a perna direita de Thorn começa a se congelar.
- Mas o que é isso? – Thorn se surpreendeu com um estranho fato.
Hyoga queimou o seu cosmo aceleradamente, e em instantes, Thorn estava congelado até a cintura.
- MAS O QUE É QUE ESTÁ HAVENDO? – protestou Thorn furioso.
Com a explosão do cosmo de Hyoga, ele é arremessado para longe, e bateu em cheio com uma das colunas do santuário. Por fim, desmoronou com tudo no chão junto com a coluna.
Hyoga estava agora mais uma vez de pé. Ele saiu caminhando vagarosamente na direção de Thorn.
- Retire tudo o que você disse sobre os cavaleiros de Atena imediatamente! – ordenou Hyoga apontando o dedo indicador para Thorn caído.
- Não me faça rir...
- Não estou contando nenhuma piada para isso.
- Você não sabe com quem está falando, cavaleiro idiota. – Thorn parecia está agora completo de ódio.
- Sinceramente, ainda não entendo porque estamos lutando. – disse Hyoga formalmente.
- Eu já falei que você não precisa entender nada...
- Você não merece a minha piedade. – disse Hyoga decidido.
Elevando seu cosmo ao Maximo, Thorn derreteu o gelo de Hyoga, e também ficou de pé.
- Você foi o único cavaleiro até o momento que conseguiu me ferir desse jeito.
O ódio do cavaleiro de espinhos estava agora refletido nos seus olhos.
- Vamos acabar logo com isso!
O cosmo de Hyoga agora, parecia superar qualquer tipo barreira.
- Hyoga, eu te odeio com todas as forças da minha alma...
- Sinto muito se não lhe agrado...
- MORRA CAVALEIRO DE CISNE! – Thorn se concentrou no ar e gritou mais uma vez:
- RECEBA O MEU GOLPE MAIS FORTE COM FORÇA MAXIMA: RAJADA DE ESPINHOS!!!!!!!!!
Hyoga já estava preparado. Antes mesmo que os espinhos o atingissem, ele também aplicou o seu ataque mais forte:
- EXECUÇÃO AURORA!!!!!!


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