sábado, 7 de abril de 2007

Capítulo 3


Capítulo 3

O arco-íris

Seiya permaneceu desacordado no chão do campo sagrado. Thorn pisou na sua cabeça e murmurou algo:
- Faltam 4 cavaleiros...
O impacto do golpe de Thorn, deixou Seiya com o corpo todo perfurado pelos espinhos, e pelos cortes profundos. (A armadura o protegeu o bastante. Se não fosse por ela o corpo de Seiya teria sido todo retalhado pelos afiados espinhos.). O sangue do cavaleiro era derramado aos poucos. Caminhando devagar, Thorn deixou o campo sagrado, e a mansão de virgem. Seiya continuou no chão desacordado...

Muito longe dali, nos cinco picos de Rozan, Shiryu finalmente percebeu algo errado. Sentado ao redor da cascata de Rozan, ele suspirou profundamente:
- Está acontecendo algo no santuário...
Ele se levantou rapidamente, e procurou por Shunrei. Quando a encontrou, Shiryu explicou para a garota que precisava partir imediatamente.
- Mas por quê? – perguntou Shunrei assustada.
- Shunrei, o santuário está correndo perigo. Sinto uma forte energia maligna vindo de lá - explicou Shiryu.
Com os olhos cheios de lagrimas, a garota disse:
- Será que isso nunca vai chegar ao fim?
- Shunrei entenda...
- Não, Shiryu, eu não entendo. Será que você vai ter que lutar até perder a vida em uma batalha? – a garota chorava profundamente.
- Shunrei, é o meu destino. Meu destino é lutar pela justiça até o fim.
A garota o abraçou, chorando cada vez mais.
- Por favor, Shiryu, não vá embora!
- Eu sinto muito, Shunrei, mas eu não posso...
Shiryu se afastou dela e disse:
- Tente entender, é a minha obrigação.
Dando as costas a garota, Shiryu falou:
- Eu prometo que voltarei para te ver, eu prometo...
E vai embora sem olhar para trás.
Shiryu! – Shunrei o chamou de repente.
Parando de caminhar, Shiryu ouviu o que a garota tinha a dizer.
- Eu vou com você. – disse, Shunrei decidida.
- O que?
Shiryu se assustou com as palavras da garota, pensou até que não tinha ouvido direito.
- Isso mesmo que você ouviu. Eu vou com você.
-Mas Shunrei...
- Por favor, Shiryu. – ela suplicou
- Você está mais segura aqui...
Shiryu tentou convence-la a mudar de idéia.
- Eu sei, mas antes o mestre ficava aqui comigo. Agora que ele partiu, o que sou eu aqui sozinha nesse lugar. Sabe-se lá quando você vai volta... - ela fez uma pausa. - Ou se vai voltar...
- Mais indo comigo, você também pode morrer... – Shiryu falou lentamente.
- Eu sei, mas esse é um risco que eu quero correr, só para está ao seu lado.
- Você gosta tanto de mim assim?
- Mais do que você pode imaginar.
Com um leve sorriso, Shiryu encerrou a conversa:
- Tudo bem então, você pode vir comigo.
Shunrei correu para abraçá-lo, e com bastante emoção, Shiryu também deixou escapar algumas lágrimas. Colocando a urna com a armadura de dragão nas costas, Shiryu partiu para o santuário ao lado de Shunrei.

Hyoga retornou ao santuário antes de Shiryu. O perfume de rosas também chamou a sua atenção. As pétalas de rosas, continuavam em todo o chão do santuário e com o vento que soprava lentamente o perfume se espalhava no ar, assim como as pétalas. Parecia um encanto.
Correndo em direção ao salão principal, Hyoga ouviu uma doce voz chamar o seu nome:
- Olá, Hyoga de cisne.
Ele parou de repente. Atordoado, sem saber de onde veio á voz, Hyoga perguntou:
- Quem está ai?
Ninguém respondeu.
Hyoga se encontrava na saída da casa de escorpião, a casa do zodíaco número oito, que antigamente era guardada por Milos, um dos cavaleiros de ouro que ele enfrentou no combate das doze casas.
Ao olhar para o céu do santuário, Hyoga viu um belo arco-íris, que envolvia todo o local. Ele ficou maravilhado com o fenômeno, deixou até escapar um sorriso. De repente uma forte luz desceu ao santuário, Uma luz que se originou no meio do arco-íris. Em poucos segundos, Hyoga estava de frente com uma mulher incrível. Ela era muito bonita e sua cosmo energia bastante elevada.
Antes de iniciarem qualquer coisa, eles são interrompidos:
- O que está fazendo aqui, Íris? – era a voz de Thorn, que estava descendo as escadas que davam, na casa de sagitário.
- Olá Thorn. - virando-se um pouco, ela o cumprimentou.
Hyoga agora estava de frente com dois seres que nunca tinha visto antes. Ele só tinha certeza de uma coisa: Os dois possuíam cosmo energia muito avançada, e não seria fácil derrotá-los em um combate.

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