domingo, 15 de abril de 2007

Capítulo 13


Capítulo 13

Eros, o guardião


Seiya e Shun finalmente chegaram até o grande templo. O templo era enorme e dava impressão de ser mesmo uma morada divina. Ele era perfeito, e quem quer que fosse o construtor dele uem quer que fosse o construtor dele, havia superado a perfeição. Os pilares altos que davam abertura para seu interior eram decorados com inúmeras pedras preciosas que reluziam com a passagem do sol.
- E então, Shun? Vamos em frente! – falou Seiya olhando para o amigo.
Shun concordou com a cabeça.
Sem perder tempo os dois adentraram no templo. Eles correram rapidamente em busca do destino final.
- Esse lugar é enorme! – disse Shun exausto enquanto corria.
- Nem me fale... – respondeu Seiya suspirando.
Um doce perfume floral invadia o templo. Dentro dele também havia enormes pilares com o brilho de pedras preciosas e flores de diversos tipos, em especial rosas vermelhas.
Depois de percorrerem um enorme caminho, uma forte luz encadeou os olhos de Seiya.
- Veja Shun, é um portão! – admirou-se Seiya quando o viu.
- Finalmente! – disse Shun aliviado.
Poucos passos de um grande portão de ferro, Seiya e Shun pararam por alguns instantes.
- Parece bem resistente... – falou Shun impressionado.
É, parece mesmo, mas ele não vai me impedir de seguir em frente. – disse Seiya muito serio. - Para trás Shun!
- O que vai fazer Seiya?
- Ora, não está na cara?
- Vai destruir o portão?
- Não tenho escolha não é? É a única solução para seguirmos em frente.
Shun não disse mais nada, apenas se afastou como pediu o amigo.
É agora... – disse Seiya determinado.
- METEOROS DE PEGASO!
Inúmeros meteoros disparados por Seiya seguiram em direção ao portão.
- O QUE? – falou Seiya assustado.
Uma imensa barreira transparente protegeu o portão.
- Quanta violência, hein? Se ao menos o arranha-se, pagaria com sua vida.
Seiya e Shun ouviram uma voz atrás deles. Era uma voz masculina com certo tom de tranqüilidade. Rapidamente eles se viraram e vira um belo jovem caminhar lentamente em sua direção. Ele era loiro, e estava usando uma armadura diferente, (Pois cobria poucas partes do seu corpo.) segurava um arco sobre uma das mãos e possuía duas curtas asas douradas.
- Quem é você? – perguntou Seiya ao estranho.
- Eu é quem te faço essa pergunta? Seriam vocês os intrusos que invadiram os jardins suspensos e se rebelaram contra os deuses?
- Somos cavaleiros de Atena. Eu sou Seiya de Pegaso e ele é Shun de Andrômeda .
- Estavam tentando derrubar o portão divino?
- O que faria se fosse isso? – perguntou Seiya exaltado.
- Se fosse isso, não teria escolha se não matar vocês dois aqui e agora...
- Você não gosta de lutar... – disse Shun o encarando.
- O que disse garoto? – perguntou o jovem cavaleiro com uma expressão de sorriso no rosto.
- Eu disse que você não gosta de lutar. Eu vejo isso no fundo dos seus olhos, você não é mau...
- Não diga bobagens...
- Por favor não fique no nosso caminho, eu não quero te ferir...
O jovem cavaleiro deu um sorriso profundo.
- Como disse? Não quer me ferir? Acha que teria poderes para isso garotinho?
- CHEGA! – falou Seiya irritado.- Vai mesmo tentar nos interferir?
- Ainda tem dúvidas disso?
- Então não teremos escolha Shun, o derrotaremos primeiro.
- Que determinação a sua hein? Sabe Pégaso uma coisa que eu admiro nos cavaleiros de Atena, e a fácil possibilidade que vocês têm de sonhar alto. Mesmo diante de um inimigo indestrutível pela suas mãos, nunca perdem a esperança...
- Não importo quem seja o meu inimigo, eu o derrotarei sem medir esforços. – disse Seiya fazendo postura de ataque.
- Não Seiya , por favor! – pediu Shun segurando o seu punho.
- Mas Shun...?
- Por favor, pela ultima vez, não nos obrigue a lutar com você! Eu já te disse que você não é mau, as minhas correntes me dizem isso, o meu coração diz isso... – Shun suplicava cada vez mais. – Por favor nos deixe seguir em frente, poupe-nos de uma luta desnecessária.
- Acho que ainda não me apresentei. Muito bem, eu sou Eros, o deus da união, sou também o guardião do portão divino, portanto é inadmissível me pedir para deixar vocês prosseguirem, se a minha missão é não deixar ninguém chegar até o outro lado.
- Não adianta mesmo, não é? – disse Seiya com os olhos flamejantes.
- Não! – disse Eros com frieza.
- Não, Eros, eu não aceito isso! Como pode o deus da união ter um coração tão negro como você aparenta ter.
Eros sorriu.
- Quer mesmo uma explicação para isso?
- Seria mais do que justo...
- Não adianta Shun, ele é nosso inimigo. Não podemos perder tempo, Atena precisa de nós agora...
- Tem razão Seiya! – falou Shun determinado. – Deixe o Eros comigo e siga em frente!
- Ah,... O que? – Tentou falar Seiya espantado.
- Isso mesmo, deixe o Eros comigo e siga em frente!
- Mas Shun...?
- Seiya, como você disse “Não podemos perder tempo...”
Seiya olhou nos olhos de Shun por poucos segundos e concordou.
- Tudo bem, eu conto com você!
- Pode confiar.
Virando-se de costas Seiya segue em frente.
- Eros, eu ainda vou descobrir, porque você luta...
Eros parecia irritado.
- Garotinho, a resposta é obvia: Eu luto por que gosto, por que me sinto bem e me divirto matando os meus inimigos...
- Isso não é verdade! – Shun o interrompeu. – Você é como nós, não gostamos de ferir os outros...
As curtas asas de Eros se abriram e ele voou rapidamente até a frente do portão.
- Já falei, que sou o guardião daqui, e que não deixarei ninguém passar.
- Ora, seu... – Seiya levantou o punho furioso.
- METEOROS DE PEGASO!
Mais uma vez, Eros ergueu a barreira transparente que conteve todos os meteoros de Seiya.
- Maldito! Pega essa então:
- COMETA DE PEGASO!
A barreira continuou aparando todos os golpes de Seiya, por mais fortes que eles fossem.
- Impossível!
Rapidamente, Shun se aproximou deles.
- Eu estou disposto a lutar com você, Eros. Deixe o Seiya seguir em frente!
- Não seja ridículo! Por aqui ninguém passa!
- Você já esta me aborrecendo...
- Calma Seiya, nós vamos conseguir... – pediu Shun serenamente.
- Eros, você é um deus, e não é um deus qualquer, pois a virtude que você carrega consigo, é um dos sentimentos mais belo mundo. Se nós conseguimos tudo que temos hoje é por que nunca desistimos por estarmos unidos. A nossa união supera qualquer coisa. Eros tudo em união fica mais fácil...
- Shun...? – falou Seiya lentamente.
Eros baixou a cabeça e deixou escapar algumas lagrimas de profunda tristeza.
- Por que você insiste em ser o nosso inimigo? Por favor Eros...
Levantando o rosto, seus olhos estavam vermelhos de raiva.
- Mas ele... – disse Seiya espantado.
-VOCÊS JÁ ESTÃO ME IRRITANDO! – Eros subiu no ar, e mirou uma flecha para os garotos.
- O que?
- Tomem isto:
- FLECHA DESTRUIDORA!
Uma flecha de luz cortou o vento em disparada e colidiu com o chão sobre os pés deles, causando uma pequena explosão. Depois que a fumaça ofuscante desapareceu, Shun encarou Eros com bastante pena.
- Eros, eu tentei....


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