quinta-feira, 12 de abril de 2007

Capítulo 10


Capítulo 10

O devastador vento da traição



Shunrei estava ajoelhada no templo de Atena, (na verdade só as ruínas) rezando pacificamente. De repente vozes se aproximam do local assustando-a.
- É apenas uma garota. – falou uma voz feminina.
- É mesmo. – disse outra voz feminina se aproximando de Shunrei.
A garota demonstrou está assustada.
- Não se assuste, não somos inimigas! – era Marin
- Quem é você? – perguntou a outra. Era Shina.
- Eu... Chamo-me Shunrei... – respondeu ela nervosa.
- O que está fazendo aqui? – perguntou Marin curiosa.
Shunrei hesitou.
- Ora, já falei para não ter medo! – insistiu Shina. – Não somos malignas.
- Acho melhor nos apresentar-mos, Shina. – falou Marin decidida.
Shina fez um sinal com a cabeça concordando.
- Eu sou Shina de cobra. Sou uma amazona de prata.
- E eu sou Marin de águia. Também sou uma amazona de prata. Somos-nos guardas do santuário. Lutamos para defender a justiça também...
Shunrei permaneceu calada, mas menos nervosa.
- Creio que já confia um pouco em nos duas, não é mesmo? – perguntou Marin hesitante.
Shunrei olhou cautelosamente para o rosto delas (Na verdade para a mascara) e sorriu meia sem jeito.
- Aos poucos você confiará em nós duas completamente... – disse Shina com um ar sorridente na fala. – É só uma questão de tempo.
Mesmo calada, Shunrei se sentiu mais feliz, pois não estava mais sozinha naquele local, e de alguma forma ela acreditava que Shina e Marin eram mesmo pessoas de confiança.

Hyoga estava parado ao lado do cavaleiro que á pouco tempo era conhecido como Castor. O cavaleiro de cisne ficou bastante chocado quando tirou a mascara e descobriu quem era Castor de verdade. Com os olhos cheios de lágrimas, Hyoga protestou:
- Não pode ser... O que foi que eu fiz?
O cavaleiro continuou desacordado.
- Não pode ser verdade... – disse Hyoga finalmente aos gritos – POR FAVOR REAJA IKKI...

- VAMOS ATAQUE! – Shiryu falou bastante determinado.
Ele Seiya e Shun estavam com o cosmo bastante elevado e no mesmo momento que o cavaleiro atacasse, eles contra-atacariam com seus poderes. Mesmo um pouco distante o cavaleiro olhou profundamente para eles e fez uma coisa que nenhum deles esperava.
- Vamos, sigam em frente! – disse ele brandamente.
- O QUE? – todos se assustaram com a sua atitude.
- Eu mandei seguirem em frente – continuou ele. – Não há motivos para eu os enfrentar. Se conseguiram chegar até aqui, é por que estão do lado da justiça.
Mesmo não entendendo a estranha e repentina decisão do cavaleiro eles não pouparam tempo é seguiram em frente com grande cautela. Quando chegaram perto do cavaleiro eles puderam ver toda a sua fisionomia. O cavaleiro tinha os cabelos prateados e sua armadura era branca azulada. Tinha uma personalidade forte que era destacada por seu forte olhar. Seus olhos eram vermelhos como o fogo.
Quando finalmente perderam o cuidado e seguiram em frente sem restrições, eles são repreendidos pela voz do cavaleiro.
- Esperem! – disse ele sorrindo. – Acham mesmo que Eolo, o deus dos ventos, deixará vocês partirem assim desse jeito?
Antes de se virarem completamente, eles são atacados pelo inimigo.
- VENTANIA SUPREMA!
Uma forte rajada de vento que tomou conta de todo o cenário teve origem repentina. Eles foram pegos pela ventania e arremessados para longe. Pouco depois, três grandes estrondos abalaram o jardim: Os três cavaleiros de bronze caíram com grande impacto no chão perfumado, esmagando algumas flores no local da queda.
Eolo caminhou lentamente dando as costas aos três cavaleiros.
- Vocês são patéticos! – disse ele sorrindo com desdém.
Shiryu não mediu esforços e se levantou rapidamente do chão.
- Espere...
- Ainda está vivo?
Eolo parou de caminhar imediatamente.
- Que atitude vergonhosa vinda de um deus! – disse Shiryu as suas costas.
- Do que está falando? – perguntou Eolo se fazendo de desentendido.
- Nunca se ataca um inimigo pelas costas. Devia se envergonhar desse seu ato sujo, principalmente se for mesmo um deus.
- Você é bem resistente... – disse ele mudando de assunto.
- Você despertou minha fúria infeliz! – disse Shiryu queimando o cosmo furiosamente.
- Nossa que medo! - falou Eolo com ironia, finalmente se virando para encará-lo.
- Eolo, o seu nome , não é? – perguntou Shiryu um pouco perplexo.
- Me desculpe, esqueci de me apresentar – continuou Eolo com ironia. – Sim! Isso mesmo, meu nome é Eolo, sou o deus dos ventos.
- Seiya! Shun! Rápido! Levantem-se! Sigam em frente que eu enfrentarei o Eolo sozinho.
Seiya e Shun se levantaram lentamente.
- Mas o que você está dizendo? – perguntou Eolo incrédulo e frustrado. – Primeiro que você não pode vencer um deus, segundo que eu não deixarei nenhum de vocês darem mais nenhum passo daqui.
- Vamos, vão em frente, eu seguro o Eolo! – disse Shiryu em tom de líder.
- Mas Shiryu...
- Mas nada, não podemos perder tempo!
Seiya e Shun confirmaram com a cabeça e seguiram em frente.
- Nunca os deixarei passar! – disse Eolo com os braços abertos.
- É o que veremos! – falou Shiryu tomando a frente deles rapidamente.
- Não me desafie, posso acabar com você em um segundo. – falou Eolo zangado.
Shiryu deu um leve sorriso forçado.
- Se você se garante tanto, por que não luta comigo a sós? Tem medo de ser derrotado por um único cavaleiro de bronze. Claro! Se perdesse enfrentando três deles, seria uma derrota menos vergonhosa, não é mesmo?
- Ora seu... – Eolo ficou furioso. – Tome isto: VENTANIA SUPREMA!
- CÓLERA DO DRAGAO! – revidou Shiryu.
Shiryu estava com o cosmo bastante elevando, por isso a sua cólera do dragão superou o ataque de Eolo, fazendo o deus ser jogado contra o ar. Eolo permaneceu com equilíbrio nas alturas e aterrissou no jardim lentamente de pé.
- Muito bem dragão, você ganhou o meu respeito. – disse Eolo com um sorriso forçado e batendo palmas.
Shiryu nada disse.
- Vão em frente! Deixem-me a só com o dragão! – disse Eolo em tom de ordem para Seiya e Shun.
Eles olharam para Shiryu, que retribuiu o olhar dizendo certamente o que eles queriam ouvir:
- Vão, dessa vez eu não deixarei ele atacar vocês.
Eles confirmaram com a cabeça é seguiram em frente finalmente.
- Vai se arrepender dragão! Usarei todo o meu poder contra você nesse combate.
- Estou esperando! – disse Shiryu o encarando.


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